O médico, depois de me dizer que levaria apenas 10 a 12 minutos, eis que leva o dobro do tempo, talvez motivado pela minha condição de paraplégico, ao qual o meu intistino ficou terrívelmente complicado, o que dificultou o exame, mas graças a Deus tudo correu bem, resultado maravilhoso para quem estava receoso de algo mau.
Adiante, o que me leva aqui a descrever esta ida à consulta, não foi o tratamento me dado pelo médico e seus auxiliares , o meu reparo vai para as condições a que estão sujeitos os muitos usuários neste país que teima ser o pior em tratamento aos deficentes.
Não chega a situação dos impostos, como também as condições de acesso aos sistemas de saúde, como por exemplo o meu caso nesta semana.
Um edifício recente, é passada a licença de casa aberta a um consultório, que nem sequer reune as minímas condições de acesso a deficientes, a rampa era mais inclinada do que esta, que só a força de três pessoas me colocaram no interior do consultório, até aqui tudo bem, obrigado às pessoas que o fizeram.
Já dentro, necessito de ir à casa de banho, a mesma, a que está destinada para 'def' encontra-se fechada, a desculpa é que a mesma é para armazém de géneres de limpeza.
Este simples caso é apenas um alerta para as muitas outras situações que acontecem neste país, e a fiscalidade passa muito ao lado destas situações, a troco de umas gorjetas, porque tudo isso passa a leste dos novos regulamentos que gerem a construção e licenças de habitalidade a consultórios e outras entidades de saúde.
Até quando continuaremos a ser driscriminalizados ?
2 comentários:
Pois é infelizmente verdade o que se passa quanto ás pessoas com deficiencia, mas, e porque estou á vontade para falar sobre este tema, há algo que pode e deve ser feito TODOS OS DIAS.
Quanto não houver o cumprimento da legislação, pediro livro de reclamações, se for o caso, ou senão reclamar da forma que for possível, SEMPRE
Né "http://tudoanorte.blog.com/"
Não deixa de ser uma verdade única, que muitas das vezes se encolhemos e não fazemos uso dos nossos direitos, umas vezes por falta de conhecimento, outras vezes porque pensamos que não vale a pena, é como se diz, «"cuspir na sopa"».
Mas a realidade é outra, por mais que escrevemos e expomos situações medríoces, nada acontece aos transigentes das situações, a troco de bolos e rebuçados, vai-se tapando a vista às coisas, e assim continua o Portugal dos Pequeninos.
Obrigado pelo seu comentário.
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