Quem olhar para a tabela da venda de Ferraris em Portugal nos últimos anos encontra uma estranha
coicidência: "a venda dos bólides, apaixonantes mas caríssimos e pouco versáteis, dispara quando o PS está no
Poder".
Retraiu-se, com quebras de venda para mais de metade, nos anos em que Maria Ferreira Leite, esteve nas
Finanças. Em 2005, com o desvario populista de Santana Lopes e a chegada ao poder de um nono líder do PS, eis que os cavalinhos rampantes se reproduzem de novo quase chegando aos índices atingidos com o optimismo guterriano.
Chegados a 2006, até meio do ano, o número de FERRARIS vendidos, em primeira mão, no espaço português desce novamente para escasas sete unidades.
Um elogio a José Sócrates e ao seu realismo económico, ou apenas um esperar para ver onde vai parar o efeito multiplicador das grandes obras da OTA e do TGV?
Claro que os dados oficiais não contabilizam outras formas de comprar e exibir as nervosas máquinas italianas.
Mas o recurso às fugas ao Fisco permitidas pelas 'offshores' é um problema para o qual nem o PS nem PSD dão mostras de ter qualquer rascunho de solução.
(octávio ribeiro)
Ora aqui está uma ideia de como vai este país, mau para uns, paraíso para outros, uns sem nada, outros com o mundo aos seus pés.
O pobre mais pobre o rico mais rico, é a lei da vida e os frutos de uma democracia à moda e medida dos portugueses menos atentos.
Assim estamos a par de um crescente fosso entre as classes portuguesas, e leva acreditar que melhor seria mudar de nacionalidade, dado que aqui tão ao pé o salário mínimo é o dobro do que o aplicado em Portugal, mas a moeda é igual à nossa.
Portugal de trazer por casa.
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