3 de maio de 2007

Eu, marginalizado...


Sou o que sinto, o que faço, o que me pertence.
Sou a minha vida. E essa vida me espera.
Do ainda não entendo, mas aprendo e concluo, a intuição dos meus dias como o que já vivi...
Sou da maneira que entro e fico em lugar nenhum...
Sou o que me cerca de palavras que o mundo não tem.
Sou o meu pensamento, o que penso não morre nem dorme, pois sou a minha vida, esse é o meu documento presente.
Existo, logo a vida é minha, o destino nunca foi meu, não me importo com isso...
Hoje a minha vida não é o meu destino, minha vida é como água profundamente no oceano que eu fui...
Eu não quero estar dentro de mim, nem queria estar onde estou, me olho e me vejo cada vez mais distante de mim mesmo, do que eu era, apenas pedaços da minha alma, arrastando-me num mundo indeferente.
Ser eu, ou ser espaço que ocupa fora de mim... faz sentido exato do desprezo a que me remeteram.
Do que sou, ou de quem sou, ou do que era, o melhor é continuar sem razão.
Sou pássaro preso na gaiola, que antes esvoaçava de galho em galho, preso na gaiola da solidão.
Pássaro qual fenix errante e triste exilado dos meus pensamentos.
Sou ferido, tão só... por querer estar só.
Sou eu, errante em páginas frias, deste mundo que cada vez mais nos aproxima...

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