31 de agosto de 2006

AINDA SE MORRE DE AMOR ???





ESTUDO CIENTÍFICO CONFIRMA QUE A DOR MATA.
Nicholas Christakis, um dos autores de um trabalho de pesquisa, defende que a morte ou a hospitalização de um ente querido ou cônjugue aumenta o risco de morte para quem fica.
Depois de analisar mais de meio milhão de casais com a idade superior a 65 anos, verificou que o período em que o risco é maior surge nos 30 dias à hospitalização ou morte do ente querido.
Conclui ainda, "quanto mais debilitantes as doenças, maior a probabilidade de doença ou a morte para o parceiro".
Isto porque os problemas do companheiro podem privar o parceiro de apoio emocional, económico ou prático, e aumentar os níveis de stress.

A MÃE DE TODAS AS TRAGÉDIAS DE AMOR.
É a história de clássica, sinónimo de verdadeiro amor. Quem não conhece a tragédia 'Romeu e Julieta', de Willlian Shakespeare, que retrata o amor entre dois jovens de famílias rivais, impedidos de concretizar o seu amor, devido ao ódio que separava os dois clãs.
Oferecida em casamento a outro, Julieta finge a morte através da ingestão de um veneno. Romeu, que descobre os planos da amada, acredita que ela está morta e suicida-se. Ela, incapaz de viver sem ele, põe também termo à vida.

JUNTOS, MESMO DEPOIS DA MORTE

Nasceu Giulia Anna Masina, em San Giorgio di Piano, Itália. Ganhou fama na rádio, mas ficou para sempre conhecida como mulher do realizador Federico Fellini, com quem casou em 1943.
Viveram juntos mais de 50 anos, até que a morte os separou. Primeiro ele. Ela segui-o, seis meses depois, em Março de 1994, com 73 anos de idade. Descansam lado a lado no cemitério de Rimini.

SUPERAMOR PARA LÁ DA VIDA

Depois de ter sido Super-Homem, Chistopher Reeve teve de lutar sem tréguas contra a lesão que o deixou paralisado, depois de uma queda de um cavalo. Ao seu lado teve sempre sua mulher, Dana. Chistopher morreu em 2004, aos 52 anos, na sequência de uma paragem cardíaca. Dana juntou-se ao marido em Março passado, com 44 anos, vítima de cancro do pulmão.

DALÍ SEM GALA ERA VIDA SEM SENTIDO

Dalí nunca escondeu que conhecer Gala foi o acontecimento mais importante da sua vida. Apesar da diferença de idades - ela mais velha dez anos - e do facto de Gala ser casada com o poeta Paul Eluard, não conseguiram evitar o amor. Casaram-se em 1934, não mais se separando. Em 1982, Gala morreu. Nessa altura, Dalí já não pintava, resultado de uma doença que lhe causava tremores nas mãos. A morte dela agravou a situação e o pintor acabou por se juntar à mulher em Janeiro de 1989.

A COMPANHEIRA DO CAMARADA CUNHAL

O seu nome confunde-se com o do partido que dirigiu durante décadas. Álvaro Cunhal, o lider carismático do Partido Comunista Português, morreu em Junho de 2005, com 91 anos. Um ano depois da sua morte, o País foi informado da morte da sua companheira de vida e de ideais, Fernanda Barroso, que se despediu da vida aos 61 anos. Durante mais de 20 anos, a engenheira técnica química foi a mulher de Cunhal, com quem partilhou a vida e a paixão.

A SOLIDÃO E A AUSÊNCIA DE CARINHO.

Muitos casos estão presentes nos nossos dias, mesmo ao nosso redor assistimos todos os dias com situações destas, olha fulana mulher de sicrano, não resistiu e faleceu, a companheira ou o companheiro de A ou B morreu logo de seguida, agora estão juntos. Todos dias temos experiências destas, basta olhar em nosso redor, e vemos exemplos semelhantes. A maioria das vezes, a solidão e ausência de carinho por parte de um dos companheiros, motiva e acelera o processo mais que inevitável. Para isso, devemos estar alertas de como podemos supremir tal acontecimento, e nunca deixar de ter por perto os que ainda nutrem por nós um sentimento e carinho, embora fique sempre marcado pela a ausência de aqueles que mais privamos durante muito tempo. Embora sem se apercebermos, a tecnologia nos deu um motor maravilhoso par nós, a 'internet', usada de modo útil, pode se tornar para os que nestas condições se encontrem, não se privem de dar um olá, um bom dia, boa tarde ou até mesmo uma boa noite. Nela, 'internet', encontramos muitos amigos, que de um modo nos pode colmatar a falta de um ente querido, ou até mesmo de um amigo.

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